Agora acabo de me perguntar: quais serão meus espaços vazios? E sinto que o que deveria estar me perguntado é quais seriam meus espaços completos... já que fico assim de repente: vaga, leve, mas cheia de peso.
Será que esses espaços preenchidos com meu tempo e minhas distrações me levarão a seguir em frente e em busca dos meus sonhos?
Tenho medo de que impasses se sobreponham e construam barreiras mais sólidas que a minha força e almejo não ser mais tão fraca. Não ser vazia.
Tenho raiva de ter medo, e mais raiva por meu medo não ser covardia, pois talvez, se fosse covarde, teria uma desculpa razoável pra tantas cismas e desistências.
Eu ouço uma voz bem dentro de mim, mas que vem de fora:
- Coragem menina! Não seja estúpida, você sabe que é capaz!
Mas o que posso fazer agora, se ainda estou menos completa do que vazia, e se minhas pernas não tem a mesma eficiência dos meus ouvidos!
' Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.'
domingo, 28 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Então foi natal...
E afinal, o que você fez?
Aposto que nada, pra variar só um pouquinho!
A solidariedade, o senso comum e amor ao próximo vão ficar mais uma vez esperando pro ano que vem e não sairam da ideologia do seu pensamento.
Pensemos no lado bom: pelo menos ele esteve em seu pensamento e... esse ano teve a 'crise' ninguém vai notar.
Aposto que nada, pra variar só um pouquinho!
A solidariedade, o senso comum e amor ao próximo vão ficar mais uma vez esperando pro ano que vem e não sairam da ideologia do seu pensamento.
Pensemos no lado bom: pelo menos ele esteve em seu pensamento e... esse ano teve a 'crise' ninguém vai notar.
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
É absurdamente frustrante passar os dias remoendo a mesma rotina que vai consumindo cada pedaço de mim. E eu não luto por uma causa, não falo uma língua diferente, não sei ser nem um pouco interessante, irreverente, insinuante, singular.
Eu não tenho novidades pra contar e isso me dói, dói sim.
Pensar no exagero das coisas e no vazio de mim. Ainda pensar que o agora passa voando e eu nunca tenho agora pra pensar em depois, e eu visualizo o depois e não o vejo mais agora...
Eu queria tudo!
Nada insiste em restar.
Arrrgh.
Eu não tenho novidades pra contar e isso me dói, dói sim.
Pensar no exagero das coisas e no vazio de mim. Ainda pensar que o agora passa voando e eu nunca tenho agora pra pensar em depois, e eu visualizo o depois e não o vejo mais agora...
Eu queria tudo!
Nada insiste em restar.
Arrrgh.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
'Nós, as mulheres, quando buscamos um sentido para nossa vida, ou o
caminho do conhecimento, sempre nos identificamos com um dos quatro arquétipos
clássicos.
A Virgem (e aqui não estou falando de sexualidade) é aquela cuja busca
se dá através da independência completa, e tudo que aprende é fruto de sua
capacidade de enfrentar sozinha os desafios.
A Mártir descobre na dor, na entrega, e no sofrimento, uma maneira de
conhecer a si mesma.
A Santa encontra no amor sem limites, na capacidade de dar sem nada
pedir em troca, a verdadeira razão de sua vida.
Finalmente, a Bruxa vai em busca do prazer completo e ilimitado —
justificando assim sua existência.'
A bruxa de Portobello.
Talvez eu não seja tudo, como Athena, mas dá medo pensar que já fui cada uma dessas...
caminho do conhecimento, sempre nos identificamos com um dos quatro arquétipos
clássicos.
A Virgem (e aqui não estou falando de sexualidade) é aquela cuja busca
se dá através da independência completa, e tudo que aprende é fruto de sua
capacidade de enfrentar sozinha os desafios.
A Mártir descobre na dor, na entrega, e no sofrimento, uma maneira de
conhecer a si mesma.
A Santa encontra no amor sem limites, na capacidade de dar sem nada
pedir em troca, a verdadeira razão de sua vida.
Finalmente, a Bruxa vai em busca do prazer completo e ilimitado —
justificando assim sua existência.'
A bruxa de Portobello.
Talvez eu não seja tudo, como Athena, mas dá medo pensar que já fui cada uma dessas...
domingo, 21 de dezembro de 2008
A que ser de um jeito novo se eu vou querer me descobrir!
E final de ano sempre me deixa assim, querendo me prender numa bolha e perceber, afinal, se mais da minha essência se perdeu, se distribuiu ou se solidificou dentro de mim.
Dentro dos eus que me compõe EU tenho medo ainda. =/
Quando bate essa droga dessa incerteza toda, dessa vulnerabilidade toda eu insito em tentar me encontrar de um jeito velho... é isso não é legal!
Esse não tá legal!
Mas as vezes sim, eu vejo com mais clareza e menos distorção, o quanto eu vou mudando a cada dia, do meu cabelo ao meu cheiro, a minha pele a minha face. Do exterior pro interior, amadurecendo cada canto da minha vida, do meu ser, do meu estar, do meu fazer... do que fazer, ou não fazer!
'... Nesses dias tão estranhos, fica a poeira se escondendo pelos cantos...'
(Legião Urbana)
Eu quero juntar minha poeirinha, grudar os caquinhos do que se quebrou de importante e sobreviver mais quantos dias eu puder!
E final de ano sempre me deixa assim, querendo me prender numa bolha e perceber, afinal, se mais da minha essência se perdeu, se distribuiu ou se solidificou dentro de mim.
Dentro dos eus que me compõe EU tenho medo ainda. =/
Quando bate essa droga dessa incerteza toda, dessa vulnerabilidade toda eu insito em tentar me encontrar de um jeito velho... é isso não é legal!
Esse não tá legal!
Mas as vezes sim, eu vejo com mais clareza e menos distorção, o quanto eu vou mudando a cada dia, do meu cabelo ao meu cheiro, a minha pele a minha face. Do exterior pro interior, amadurecendo cada canto da minha vida, do meu ser, do meu estar, do meu fazer... do que fazer, ou não fazer!
'... Nesses dias tão estranhos, fica a poeira se escondendo pelos cantos...'
(Legião Urbana)
Eu quero juntar minha poeirinha, grudar os caquinhos do que se quebrou de importante e sobreviver mais quantos dias eu puder!
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