Eu estou me sentindo um porão: escuro e cheio de poeirinhas.
Não sei bem se estou enxergando as coisas com clareza ou se tudo que estou vendo, ouvindo e sentindo, são apenas mais um dos meus mergulhos no campo imaginário.
São palavras, gestos, gostos, fatos duríssimos que me arremessam contra a parede.
Três anos não são três dias. Alguns cacos jamais poderão ser colados e algumas opiniões nunca mais irão mudar.
Sem apoio eu não vou pra frente, vou ser mais fraca e me entregar... Dessa vez sem armas pra lutar...
Não posso ir de encontro ao mundo mais uma vez por isso, se é que isso existe mesmo.
São diferenças gritantes, e no nosso mundo, elas ditam tudo.
Foi dor demais pra se esquecer assim também, é muita ferida que mesmo sarada e cicatrizada, deixou marcas. O pior de tudo é que essas marcas não foram só minhas, elas se interligaram a outras pessoas, a meus diálogos , minhas tentativas fundamentais de esquecimento, meu esquecimento.
Eu tento ser constante, mas minha inconstância persiste em ser mais forte que antes.
E dessa vez, eu não faço planos.
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