É engraçado como sempre creio que as coisas não acontecem no tempo certo, no momento oportuno, na hora em que deveriam acontecer.
Ao mesmo tempo, acabo por acreditar que sim. Elas acontecem exatamente, absolutamente no momento exato, na fração de tempo determinada; quando devem!
Serão então, os frutos do acaso que me movem, me impulsionam, me fazem girar?
Serão esses frutos, nada mais, nada menos, do que a colheita exata daquilo que plantei antes - uma eternidade antes - com meus desejos, vontades e planos vãos, pedindo ardentemente e quase suplicando que acontecessem?
Creio que sim. São eles. Só podem ser!
Me preparo para os planos e me visto de armaduras para os acasos.
Aí então mora o perigo! Pois posso estar deixando que morram no solo o que de concretome oferece o meu desejo.
Preciso, necessito, devo me desfazer dessa armadura.
Tenho que lembrar que os meus planos sempre foram avessos e voltar a crer no que, mesmo que abstrato, ainda se torna mais seguro para mim.
Preciso me fazer de acaso, me vestir de destino e apenas receber o que me vale!
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